Pierre-Joseph Proudhon (1809 ~ 1865):

" Que nos falta para realizarmos a obra que nos foi confiada? Uma só coisa: A prática revolucionária!... O que caracteriza a prática revolucionária é que ela já não procede por pormenor e diversidade, ou por transições imperceptíveis, mas por simplificações e por saltos."

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sábado, 18 de dezembro de 2010

Pierre-Joseph Proudhon, francês, nascido em 1809 e falecido em 1865, foi um dos grandes mestres do pensamento socialista do século XIX. Filho de camponeses, tornou-se gráfico e “livre pensador”; em 1837, conquista uma bolsa na Academia de Besançon para cursar letras ou ciência.

O conjunto de sua obra se encontra num horizonte de afirmação da sociedade como realidade plural, dotada de forças coletivas, resultantes da união, da harmonia e da convergência de esforços. Este raciocínio é a arma que esgrime contra o capital e o Estado. (RESENDE, 1986)

Para abordar aspectos do pensamento de Proudhon sobre a História, serão utilizados como fontes dois livros:

“Proudhon”, de Paulo-Edgar Resende [e Edson Passetti] e “Proudhon e Marx”, de Georges Guvitch.

Proudhon foi também como o “homem dos paradoxos”, e suas proposições, realmente, muitas vezes eram contraditórias. Para compreender melhor seu pensamento, seria interessante analisá-lo à luz do contexto de produção e encará-los como construção, o que não seria possível nas pretensões deste modesto trabalho.

Na seleção de textos organizada por Paulo Resende e Edson Passeti, a principal referência feita à História, na obra de Proudhon, foi quando Resende e Passeti escrevem:

Proudhon afirma não ter um projeto de sociedade, postulando antes um método de análise que possibilite detectar o movimento da história. (Ibidem: 21).

Não ficou claro, onde, quando e em que obra Proudhon teria feito esta afirmação, porém se buscou identificar nos textos publicados este “método [...] que detecta o movimento da história”.

Segundo os organizadores da obra, o “movimento da história” aponta na seguinte direção:

anarquia industrial,
feudalismo industrial (referência ao jacobinismo estatizante),
império industrial e, finalmente,
a república industrial (referente ao mutualismo). (Ibidem: 18)

O “movimento da história" vai na direção da afirmação econômica da autonomia do trabalho, da negação da apropriação do Capital e da “democracia operária”.(Ibidem: 21)

segue...

nota:

RESENDE, Paulo-Edgar e Passeti, Edson. Pierre-Joseph Proudhon: Política. São Paulo. Ed. Ática, 1986.

GURVITCH, Georges. Proudhon e Marx. Biblioteca de textos universitários. 2ª Edição. Editorial Presença/Martins Fontes.s.d.

fonte:

http://andersonpereiracorrea.blogspot.com/

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