Pierre-Joseph Proudhon (1809 ~ 1865):

" Que nos falta para realizarmos a obra que nos foi confiada? Uma só coisa: A prática revolucionária!... O que caracteriza a prática revolucionária é que ela já não procede por pormenor e diversidade, ou por transições imperceptíveis, mas por simplificações e por saltos."

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terça-feira, 7 de setembro de 2010


Em Proudhon, encontramos uma filosofia do poder, muito moderna, que desde a Comuna e o final do século XIX marcou e ainda marca profundamente, hoje, nossa história e nossa política. Proudhon é o pai da autogestão e lança, assim, uma luz muito viva sobre o funcionamento da autêntica democracia.

A Comuna de Paris

A Comuna de Paris ocupa um lugar excepcional na história do movimento socialista francês. Ora, a Comuna manifesta, de forma brilhante, a importância do proudhonismo. Os marxistas tiveram, nela, uma influência muito reduzida.

Quanto aos Proudhonianos, se não puderam, por falta de tempo, aplicar um programa extraído diretamente do Princípio federativo de Proudhon, formaram, não obstante, a maioria dos membros da Comuna.

"Todas as propostas da Comuna derivam em linha direta da obra de Proudhon. Em particular, os importantíssimos trabalhos sobre a política educacional, sobre a organização política da vida comunal, sobre a organização do trabalho. Quanto à base, a referência era proudhoniana" (Amedee Jerome Langlois: Défense et Actualité de Proudhon, p. 27, Payot).

segue...

in: o socialismo utópico, de jacqueline russ, editora martins fontes/ universidade hoje,
págs.: 225 ~ 232,
1991.
contra-capa: O tema essencial deste livro é o surgimento e o desenvolvimento do socialismo utópico do século XIX na França. No entanto, o socialismo utópico francês dificilmente poderia ser compreendido isoladamente dos seus irmãos ingleses e alemães e sem a crítica da economia política feita pelos ricardianos igualitários que o autor analisa detalhadamente.

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