Pierre-Joseph Proudhon (1809 ~ 1865):

" Que nos falta para realizarmos a obra que nos foi confiada? Uma só coisa: A prática revolucionária!... O que caracteriza a prática revolucionária é que ela já não procede por pormenor e diversidade, ou por transições imperceptíveis, mas por simplificações e por saltos."

.....................

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Suplemento Cultural de São Paulo - Curitiba

QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2009

O LIVRO


Do princípio da arte e de sua destinação social,
de Pierre-Joseph Proudhon

Páginas: 256p.
Por: R$ 54,00
“A arte é uma coisa indefinível, algo de místico, a poesia, a fantasia, tudo o que se quiser, que escapa á analise, que só existe por si mesma e não conhece regras” é assim que Proudhon define a arte e fala sobre ela no decorrer de sua obra Du principe de l´art e de la destinacion sociale, traduzida agora no Brasil pela Editora Autores Associados na coleção Florada das Artes, coordenada pelo crítico de arte Jorge Coli.

Neste livro, o leitor encontra reflexões aprofundadas sobre o conceito de arte, a sua utilidade, se ela é um elemento de civilização ou decadência, sobre a faculdade estética do homem, sobre o sentimento de beleza que age em favor na natureza e outras questões próprias de um ensaio.

Nesse sentido, todas as modalidades artísticas são englobadas por Proudhon.

O leitor, com o livro, ainda terá a oportunidade de ver as constatações dasdiferentes formas de se pensar a obra de arte nos diferentesperíodos (Idade Média, Renascimento, Reforma, Rev. Francesa, primeira metade do século XIX), além de um estudo crítico de David, Delacroix, Ingres, David de Angers e Rude, Léopold Robert, Horace Vernet, Chenavard e um exame minucioso de alguns quadros de Coubet.

Como se não bastasse, o autor ainda encontra espaço para dar conselhos e falar da afirmação da escola crítica.

Na mesma obra, há uma análise crítica de Émile Zola sobre a obra e o contexto de ensaios produzidos por Proudhon, além de uma discussão sobre a serventia da arte, pela qual Proudhon insistia em passar.

TRECHOS DO LIVRO

“Julgo as obras de arte pelo gosto natural do homem pelas coisas belas e, sobretudo, pelo que aprendi em literatura” (p. 7)

“Chamo, pois, estética à faculdade que o homem tem de perceber ou descobrir o belo e o feio, o agradável e o desgracioso, o sublime e o trivial, na sua pessoa e nas coisas, e de fazer dessa percepção um novo meio de prazer, um requinte de volúpia” (p. 12)

“Negar a beleza é reconduzir a civilização à selvageria” (p. 21)

“[A arte é] uma representação idealista da natureza e de nós mesmos com vistas ao aperfeiçoamento físico e moral da nossa espécie” (p. 27)

um lançamento

fonte:

http://suplementocultural.blogspot.com/2009/11/traducao-de-proudhon-e-util-para.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário

sua opinião é sempre bem vinda...