Pierre-Joseph Proudhon (1809 ~ 1865):

" Que nos falta para realizarmos a obra que nos foi confiada? Uma só coisa: A prática revolucionária!... O que caracteriza a prática revolucionária é que ela já não procede por pormenor e diversidade, ou por transições imperceptíveis, mas por simplificações e por saltos."

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terça-feira, 30 de março de 2010

SISTEMA DAS CONTRADIÇÕES ECONÔMICAS OU FILOSOFIA DA MISÉRIA

Pierre-Joseph Proudhon * R$ 56,00 * 440 páginas * Ícone

A obra foi editada originalmente em dois volumes e é esta a forma que optamos para apresentá-la ao leitor. A tradução foi feita diretamente sobre o texto francês publicado em 1979 pela Federação Anarquista Francesa.

Conservamos as notas de Roger Picard, de 1929, bem como as notas do editor da Federação Anarquista, de 1979 e acrescentamos muitas outras de nossa lavra, de caráter informativo, filológico, histórico ou simplesmente polêmico.

Tratamos o texto original com o respeito que merece uma obra filosófica clássica, tentando manter a maior precisão vocabular possível, mas respeitando as características da língua portuguesa.

De modo algum pretendemos fazer uma obra de erudição. Ao contrário a presente tradução destina-se ao leitor médio, para que ele possa apreciar de per-si um pensamento de inegável importância no desenvolvimento das idéias sociais em escala planetária.

[...]

Esta é a primeira edição em português da célebre obra de Pierre-Joseph Proudhon Système des Contradictions Économiques ou Phiposophie de la Misére, publicada pela primeira vez em 1846 e redigida entre 1844 e 1845 e que teria mais duas edições durante a vida do autor.

Proudhon (1809-1865) ao empreender a sua redação já é um homem maduro e um autor e polemista célebre. Este livro marca igualmente a ruptura de Marx com Proudhon. O alemão, que elogiara muito o francês em sua Sagrada Família, ataca a Filosofia da Miséria em um panfleto de má fé: A Miséria da Filosofia, publicado em 1847. [...].

Hoje em dia, entretanto, a versão que predomina nos meios intelectuais é a pecha de Marx de que se trata da obra de um pequeno-burguês que, suspenso entre a atração pela burguesia e os apelos do proletariado, não sabe se decidir; estranha avaliação para uma obra que foi muito lida e debatida por uma legião de revolucionários socialistas e por militantes operários que iriam erguer-se contra a economia liberal em 1848 e mais tarde (em 1864) fundar e difundir a Iª Internacional.

O panfleto de Marx entretanto terá repercussão mínima na época em que foi escrito e somente será difundido como "verdade científica" após o triunfo dos bolcheviques na Rússia, na segunda e terceira décadas do século XX. [...]

De modo algum pretendemos fazer uma obra de erudição. Ao contrário a presente tradução destina-se ao leitor médio, para que ele possa apreciar de per-si um pensamento de inegável importância no desenvolvimento das idéias sociais em escala planetária.

José Carlos Orsi Morel

contato com editora faísca:

vendasfaisca@riseup.net

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